quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Soneto da Separação

Quando pisquei os olhos estava amando, sem perceber havia me jogado, querendo ou não já estava la. Não posso negar que estava gostando, e que do inesperado foi feito o mais prazeroso amor de todos os tempos.. Porém a vida construiu uma enorme barreira no meio desse amor, que poucos conseguiriam atravessar, mas como dizem muitos por aí: "nada é impossível". Então me deixei levar pela ideia de que eu poderia enfrentar qualquer coisa e qualquer um, e é claro que estava enganada. Essa barreira não pude atravessar, meu amor se foi, e sozinha eu fiquei.

SONETO DA SEPARAÇÃO:

"De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"
Enviado pelo meu aparelho BlackBerry® da Vivo

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